Profissional com mais de 50 anos de experiência em áudio para cinema, o que o coloca em paralelo com parte da própria história da evolução técnica e criativa do som no Cinema Brasileiro.
Iniciou a carreira em 1968, como projecionista dos estúdios de dublagem da Arte Industrial Cinematográfica – AIC São Paulo. Em dois meses foi promovido pelo Engenheiro–Chefe do estúdio para ocupar o cargo de técnico auxiliar no Departamento de Manutenção Eletrônica e aprendiz de mixagem.
No início de 1970, tornou-se Mixador de Filmes e Chefe do Departamento dos Técnicos de Som.
Em 1972 foi convidado por Roberto Miller e Felix Aidar para trabalhar no Departamento de Cinema da TV Cultura de São Paulo como Mixador e Montador de Filmes. Recebeu também a incumbência de orientar os alunos da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo na área de TV.
Em abril de 1976, Michael Stoll, dono dos Estúdios Álamo, o convidou para trabalhar como Técnico Operador de Mixagens e Editor Geral de Filmes, em pouco tempo assumiu a cadeira de Gerente Técnico. Juntamente com Renato Curi, desenvolveu e aplicou novas técnicas e procedimentos para gravação de áudio em filmes brasileiros.
Em 1987 tornou-se oficialmente o primeiro técnico credenciado pela Dolby Laboratories (Inglaterra) para mixar filmes com som Dolby Stereo em toda a América Latina.
Foi convidado em 1992 por Francisco Lucas e Luiz Gonzaga de Lucca, para atuar como consultor técnico na compra de novos equipamentos de projeção, assim como em acústica para os projetos de reforma e construção de 14 salas de cinema.
Em 1993 fundou a JLS Facilidades Sonoras e foi admitido por concurso como Professor Colaborador na Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo para a cadeira de Som em Cinema e Vídeo. Pede seu desligamento do quadro de professores no final de 1997, e foca no gerenciamento de sua empresa.
